Lição 2 - Escola Dominical - CPAD - 3º trimestre 2016 - DEUS, O PRIMEIRO EVANGELISTA


Lição 2 - Escola Dominical - CPAD - 3º trimestre 2016 -  DEUS, O PRIMEIRO EVANGELISTA


Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2016 – Escola Dominical Cpad-Classe de Adultos




Texto Áureo


"Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gen­tios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão,
dizendo: Todas as nações serão benditas em ti."(G13.8)

Verdade Prática
Deus, que deu início ao trabalho de evangelização, exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 3.15: Deus anuncia a sua admirável redenção a Adão
Terça – Gn 6.18: Deus proclama a maravilhosa ' salvação a Noé
Quarta – Gn 12.1,2: Deus prega o Evangelho ao patriarca Abraão
Quinta – 2 Sm 7.16: Deus promete o Messias à casa do amado rei Davi
Sexta – Is 7.14: Deus revela de forma maravilhosa a concepção virginal do Messias
Sábado – Lc 2.10,11: Os anjos de Deus noticiam o nascimento de Cristo




LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Génesis 12.1-8
1 ORA, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
3 E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
4 Assim partiu Abrão como o SENHOR lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
5 E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.
6 E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até ao carvalho de Moré; e estavam então os cananeus na terra.
7 E apareceu o SENHOR a Abrão, e disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.
8 E moveu-se dali para a montanha do lado oriental de Betel, e armou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente, e Ai ao oriente; e edificou ali um altar ao SENHOR, e invocou o nome do SENHOR.

HINOS SUGERIDOS: 376,432.440 da Harpa Crista

OBJETIVO GERAL
Saber que Deus exige de cada crente uma atitude evangelística responsável e amorosa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tó­pico, Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.

Explicar que na chamada de Abraão tem início o Evangelho de Jesus Cristo.
Mostrar que a Bíblia é um livro essencialmente evangélico.
Saber que Israel, como povo escolhido do Senhor, deveria ter executado o trabalho de Deus.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de hoje estudaremos acerca da chamada do patriarca /Abraão. Ele ouviu a voz de Deus e saiu, pela fé, da sua terra, do meio da sua parentela para uma terra que Deus haveria de lhe mostrar. Deus chamou Abraão para uma missão especial, e ele obedeceu ao chamado.

O Todo-Poderoso não queria trazer privilégio e favores para Abraão e seus descendentes. O propósito era, a partir dele e dos seus descendentes, preparar o mundo para a chegada Cio Messias. Deus amou a humanidade perdida de tal maneira que não mediu esforços para anunciar as Boas-Novas. Como filhos de Deus, não podemos ficar insensíveis, indiferentes diante dos milhares que ainda não ouviram nada Ou quase nada a respeito do evangelho de Jesus Cristo. No decorrer da lição, ressalte que a evangelização dos pecadores não é uma opção do crente, mas é uma ordenança de Cristo para a Igreja (Mc 16.15).

INTRODUÇÃO
Enfocaremos, na lição de hoje, a experiência do patriarca Abraão, ouviu, do próprio Deus, o anúncio do Evangelho. A partir daquele momento, caberia aos descendentes do patriar­ca, por meio de Isaque e de Jacó, preparar o mundo para a chegada do Messias. Vê-se, pois, que Deus se compraz em anunciar as Boas-Novas à humanidade caída e carente de sua graça.

A chamada de Abraão evidencia-nos que a Bíblia é um livro evangélico com uma missão claramente evangélica. De Génesis a Apocalipse, Deus proclama, quer pessoalmente, quer através de seus profetas e apóstolos, a Salvação a todos os povos da Terra. Por conseguinte, a exemplo do Senhor dos Céus e da Terra, proclamemos com zelo o Evangelho de Jesus Cristo.

I. A CHAMADA DE ABRAÃO
É com Abraão que tem início o Evangelho de Cristo. Antes do patriarca, houve diversos anúncios de redenção, mas nenhum tão claro e evidente quanto ao que o próprio Deus lhe fez.

1. Abrão, o caldeu.
A história de Abrão tem início quando seu pai, Terá, deixando Ur dos Caldeus, foi peregrinar em Harã, e, ali, habitaram (Gn 11.31). Pelo texto sagrado, depreendemos que era intenção de Terá chegar a Canaã, a fim de proporcionar melhores condições à família. Mas Terá veio a morrer antes de chegar ao seu destino.

PONTO CENTRAL
Deus exige de cada um de nós uma atitude evangelística responsável e amorosa.

2. Abraão, o evangelizado.
Após a morte de Terá, o Senhor chama Abrão a uma nova realidade espiritual. E, nesse momento, proclama-lhe o Evangelho Eterno: "Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção" (Gn 12.1,2). Os termos de sua chamada, ou evan­gelização, são precisos e fortes. Ele teria de sair de sua terra, a fim de formar um povo profético, sacerdotal e real.
Nessa condição, partilharia a sua fé com todas as nações, conduzindo-as ao encontro com o Cristo, que haveria de chegar na plenitude dos tempos (Gl 4.4). Enfim, sua missão era ser uma bênção evangélica ao mundo. Por esse motivo, Abraão é o pai de todos os que creem (Rm 4.11).

Vê-se, pois, quê Deus, ao chamar Abraão, evangelizou-o, conforme enfatiza o apóstolo Paulo: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti" (Gl 3.8).

3. O evangelista Abraão.
Já evan­gelizado, Abraão faz-se evangelista e sai a apregoar o conhecimento divino. Entre os gentios, era o profeta do Senhor (Gn 20.7). Dessa forma, implantou a genuína fé naquela região, levando os seus descendentes a adorar ao Único e Verdadeiro Deus. Eis por que, na genea­logia de Cristo, Mateus designa-o como o principal ascendente do Messias (Mt 1.1).

A partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.

SÍNTESE DO TÓPICO l
Deus chamou Abraão e seus  descendentes para anunciarem as virtudes do Altíssimo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O primeiro punhado de promessas feitas a Abraão, que na ocasião talvez ainda tivesse em Ur dos caldeus, inclui uma promessa ao mundo. Realmente, essa é a promessa mais plena de todas. É ótimo receber urna bênção, mas é melhor ainda conceder uma bênção, Dessa forma, é assegurado a Abraão que em ti serão abençoadas todas as famílias da terra' (Gn 12,3). Essa promessa e garantia são repetidas em Génesis 18.19; 22.19 (cf. At 3.25; Gl 3.8).
Pouca diferença faz se aceitamos a tradução acima ou a leitura sugerida: "por ti todas as famílias da terra serão abençoadas'.

A diferença trata-se apenas de metodologia, não de princípios.
O fator importante e principal é que o chamado de Abraão não se trata de favoritismo pessoal de um deus par ticularista para estabelecer uma religião local em prática e desígnio. Ele origina-se no Deus de glória e é designado pelo bem-estar da humanidade.

Assim como Deus não chama seu ministro para o bem do ministro, mas para o bem da consagração, da comunidade e do mundo, Ele não chamou Abraão pelo bem de Abraão. O mundo estava à vista, e a humanidade era o objetivo» qualquer que fosse a metodologia. Essa promessa, com seu desígnio de intenção universal, foi transferida no devido tempo aos patriarcas, Isaque (Gn 26,4} e Jacó (Gn 28,14). De uma forma um tanto diferente» tanto enriquecida quanto mais especifica, Judá a herdou de Jacó (49.10) e tornou-se o portador do bastão de comando de Israel embora Levi tenha sido escolhido para o sacerdócio, Assim não há enfraquecimento de universalidade no período patriarcal O desígnio e a intenção de Deus lhe são declarados enfaticamente" (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões, 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp, 134135).

CONHEÇA MAIS
Abraão
"Abraão iniciou sua vida em Ur dos Caldeus, na Mesopotâmia. Dali, Terá, seu pai, mudou-se com a família para Harã. Tanto Ur como Harã eram centros de adoração da lua. O nome de seu pai, Terá, provavelmente significava Ter é (o divino) irmão. Acredi­ta-se que Ter' seja uma variação dialética para o deus lua e era especialmente popular no distrito de Harã como foi confirmado pêlos registros assírios. Mas Abraão foi convocado pela voz de Deus a deixar o seu cenário pagão, para ir a uma terra divina­mente prometida à sua semente. Após sua chegada à Palestina, Abraão passou muitos dias principalmente nas proximidades de três centros no sul, Betei, Hebrom (Manre) e Berseba". Para conhecer mais, leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD,p.ll.


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II- A PALAVRA DE É EVANGÉLICA
A Bíblia Sagrada é um livro essencial­mente evangélico. Do Génesis a Malaquias, demonstra que Jesus é o Cristo prometido por Deus aos patriarcas e santos profetas, haja vista a exposição messiânica que o Divino Mestre fez aos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24.13-35).

1. A Lei de Moisés é evangélica.
Em Génesis, Deus faz diversos anúncios evangélicos, destacando a redenção da humanidade (Gn 3.15; 12.1,2). Inicial­mente, o Senhor proclama aos nossos pais, ainda no Éden, a vinda da semente da mulher, que haveria de pisar a cabeça de Satanás. Mais tarde, ao convocar Abraão à verdadeira fé, promete-lhe que, através de sua geração, seriam abençoadas todas as nações da terra.

No Êxodo, a Páscoa ilustra não ape­nas a liberdade de Israel, mas também a libertação de todos os que, em todos os lugares, recebem o Cordeiro de Deus como o seu Salvador (Êx 12.1-28; l Co 5.7; l Pé 1.19). Somente Jesus é capaz de tirar os pecados do mundo (Jo 1.29).

Finalmente, em Deuteronômio, Moisés fala abertamente sobre o Messias que havia de vir: "O SENHOR, teu Deus, te despertará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis" (Dt 18.15).

2. A história de Israel é evangélica.
No auge da história de Israel, quando o povo de Deus já se havia libertado de todos os seus inimigos por intermédio de Davi, o Senhor promete ao seu ungido: "Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre" (2 Sm 7.16).
Essa promessa, declaradamente evangélica, refere-se ao Senhor Jesus, que, além de ser conhecido como filho de Davi, é aclamado como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Mt 1.1; Ap 19.16).

3. A poesia de Israel é evangélica. Na poesia de Israel, o Senhor anuncia a chegada do Salvador através de versos e cânticos. No auge de sua dor e angústia, confessa Jó: "Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25). No Hinário de Israel, Davi, o suave cantor, profetiza o triunfo do Messias (SI 2.1-12). Mas, também, descreve-lhe o sofrimento em favor da humanidade (SI 22.1-31). Vemos ainda uma bela referência acerca de sua morte e ressurreição (SI 16.10).

4. Os profetas são evangélicos.
Os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, descreveram a vinda de Cristo detalhadamente. Isaías profetizou acerca de sua concepção virginal e de seu sofrimento vicário (Is 7.14; 53.1-12). Jeremias falou da Nova Aliança que o Senhor, por inter­médio do Israel Messiânico, haveria de estabelecer com toda a humanidade (Jr 31.31-33). Miqueias mostrou o lugar do nascimento de Cristo, e Daniel revelou a sua soberania (Mq 5.2; Dn 7.13.14).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A Bíblia é o livro de Deus, que de­monstra que Jesus é o Cristo prometido pelo Pai.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A fase enriqueceu a religião dos israelitas de muitas maneiras, tornando-a uma religião de redenção milagrosa, monoteísmo positivo, consagração de­votada, ética dinâmica, fé responsável amor e obediência, culto organizado, lei em comum e uma grande esperança. Embora ela não acrescentasse muitas referências à universalidade, enfatizava o caráter inclusivo no prelúdio memorável que precede a inauguração de Israel como uma nação, a realização do Decálogo e do pacto. Se esse prelúdio fosse devidamente compreendido, ele teria uma importância revolucionária e renovadora para Israel ao conceder significado, propósito e sentido à sua história" (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões, 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 20000, p. 135).
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho
III - EXECUTANDO O TRABALHO DE DEUS
Seguindo o exemplo do próprio Deus, Israel deveria evangelizar o mundo preparando-o para a chegada de Cristo. Infelizmente, apostatou da fé abraâmica. Por isso, o Senhor disciplinou-os com o amargo exílio na Babilónia. Não obstante o seu fracasso, os israelitas cumpriram parcialmente a missão que lhes confiou o Deus de Abraão.

1. Israel e a evangelização mun­dial.
Os israelitas contribuíram para a evangelização do mundo, porque deles vêm os patriarcas, a Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5). No auge de sua história, quando do reinado de Salomão, em vez de aproveitarem a prosperidade para fazer missões, caíram na idolatria. Todavia, o apóstolo Paulo amorosa­mente pondera: "E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!" (Rm 11.12).

2. A missão intransferível da Igre­ja.
O fracasso de Israel não adiou o plano divino da evangelização mundial. Por meio da igreja, a Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra. Entretanto, o que acontecerá se a Igreja falhar em sua obra evangelizadora? Não há, em toda a Terra, nenhum ou­tro povo que nos possa substituir (Rm 10.15-17). A evangelização mundial é a tarefa intransferível da Igreja de Cristo. Somente nós poderemos executá-la.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Israel, como povo escolhido, deveria executar o trabalho de Deus entre as nações.
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho
SUBSÍDIOS TEOLÓGICO
Deus refere-se três vezes a Israel como "minhas testemunhas' (Is 43.1042; 44.8), A verdadeira questão é: uma testemunha de quem? Ò Senhor declara explicitamente: O povo que formei para mim proclamará meus louvores (43.21), Proclamar seus louvores para quem?
O versículo 9 nos dá a orientação: "Que todas as nações se unam ao mesmo tempo, que se reúnam os povos*. Esse é o publico de Israel Essa é a sua missão!
Esse conceito de serviço não é enfra­quecido pelo fato de que quatro canções servis dedicadas a esse Servo ideal de Deus que é o próprio Cristo. O serviço de Israel é estabelecido claramente. Israel tem uma missão a cumprir, um serviço a ser feito. As palavras de Paulo ecoam o verdadeiro chamado de Israel no Antigo Testamento: Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes' (Rm 1.14).

O fato de Israel não ter reconhecido essa posição de serviço e não ter servido à humanidade não elimina o ideal do Antigo Testamento para com a nação, e o chamado da mesma. Se mantivermos na mente essa dupla posição e relação de Israel, grande parte das Escrituras ganhará uma nova perspec­tiva e significado mais profundo. Israel nunca deixa de ser o povo de Deus, a nação do Senhor, embora, devido ao fracasso, ela seja temporariamente como serva de Deus. Ela permanece desqualificada até que o genuíno arrependimento a restaure novamente. Tal restauração é prometida pela graça de Deus e exigida pela justiça e fidelidade de Deus" (PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões, led. Rio de Janeiro: CPAD, 20000, pp. 137,138).

CONCLUSÃO
Temos um Deus evangelizador. Ele se compraz em anunciar Boas-Novas à humanidade. Hoje, porém, o Senhor o faz através de nós. Nem aos anjos é facultada esta tarefa. Por isso, falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar. Jesus em breve virá.
O Deus evangeli­zador espera de todos nós uma atitude também evangelizadora.

PARA REFLETIR
A respeito de Deus, o primeiro evangelista, responda:

• Por que Deus anunciou o Evangelho primeiro a Abraão?
Porque, a partir da chamada de Abraão, o povo hebreu passou a viver como o povo escolhido de Deus para anunciar às nações as virtudes do Altíssimo, conforme atestam as Escrituras Sagradas.
• Qual a missão de Israel no âmbito da redenção da humanidade?
Proclamar o Salvador às nações.
• Qual a contribuição de Israel à evangelização?
Os israelitas contribuíram para a evangelização do mundo porque deles vêm os patriarcas, a Lei de Moisés, os pactos, os profetas, as Escrituras e o próprio Cristo (Rm 9.1-5).
• Por que a missão evangelizadora da Igreja é intransferível?
Porque por meio da igreja, a Palavra de Deus vem alcançando os confins da terra.
• Você tem evangelizado com zelo e amor?
Resposta pessoal.

Lição 1 - Escola Dominical - CPAD - 3º trimestre 2016 - O Que é Evangelização

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS  3º Trimestre de 2016 - 3 de Julho de 2016

Título: O desafio da evangelização 
Obedecendo o ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura.
Comentarista: Claudionor de Andrade
  
TEXTO ÁUREO 
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, 
e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho 
mandado [...]” (Mt 28.19,20).

VERDADE PRÁTICA 
Evangelizar é a missão mais importante e urgente da Igreja de Cristo; 
não podemosadiá-la nem substituí-la.

LEITURA DIÁRIA 
Segunda — Lc 9.2
Jesus envia-nos a evangelizar 
Terça — At 10.42
Evangelização e testemunho 
Quarta — 2Tm 4.2
Evangelizar em todo tempo 
Quinta — 2Co 2.12
Portas abertas à evangelização 
Sexta — 1Co 1.17
A cruz de Cristo, a força do Evangelho 
Sábado — 1Pe 1.12
A excelência da evangelização

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
Marcos 16.9-20.

9 — E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, 
apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10 — E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam 
tristes e chorando.
11 — E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12 — E, depois, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo.
13 — E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
14 — Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, 
e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem 
crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15 — E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 — Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 — E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; 
falarão novas línguas;
18 — pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará 
dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
19 — Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à 
direita de Deus.
20 — E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o 
Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!

HINOS SUGERIDOS 
18, 38 e 227 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL 
Mostrar que a evangelização é a missão suprema da Igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. 
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos sub tópicos.
I. Conhecer a diferença entre evangelismo e evangelização;
II. Mostrar como devemos evangelizar;
III. Explicar o porquê da evangelização.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado professor, neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudarmos a 
respeito da missão mais importante da Igreja: a evangelização. 
Essa missão não é somente da liderança, mas todo crente tem a responsabilidade 
de anunciar as Boas-Novas.
O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor de Andrade — escritor, conferencista, 
consultor doutrinário e teológico da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Que possamos anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, ajudando as pessoas a trilhar os caminhos 
do Senhor, pois em breve Jesus virá.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Se não levarmos o Evangelho até aos confins da Terra, jamais seremos reconhecidos 
como discípulos de Jesus. Desde o início de seu ministério, Ele sempre fez questão de
realçar a natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou 
(Mc 16.15; Lc 8.1). Nenhum outro trabalho é tão importante e urgente quanto a 
evangelização.
A Igreja, por ser Igreja, não pode ignorar as exigências da Grande Comissão: 
Evangelizar a todos, em todo tempo e lugar (Mt 24.14). 
A evangelização compreende, também, o discipulado, o batismo e a integração 
do novo convertido. Se crermos, de fato, que Cristo morreu e ressuscitou para 
redimir-nos do inferno, não nos calaremos acerca de tão grande salvação (Hb 2.3).
Aproveitemos todas as oportunidades para falar de Cristo, pois grande será a colheita 
de almas para o Reino de Deus. 

PONTO CENTRAL

A missão suprema da Igreja é a evangelização. 

I. EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO

Evangelismo ou evangelização? Neste tópico, veremos que ambos os termos são 
igualmente corretos, pois a evangelização depende do evangelismo. Se este é a teoria, 
aquela é a prática.
1. Evangelismo. É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho 
evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do 
Antigo e do Novo Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8).
O evangelismo fornece também as bases metodológicas, a fim de que os 
evangelizadores cumpram eficazmente a sua tarefa (2Tm 2.15).
2. Evangelização. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal, 
quer coletivamente, até aos confins da Terra, levando-nos a cumprir plenamente o 
mandato que Jesus nos delegou (At 1.8).
A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas uma obrigação de cada 
seguidor de Cristo (1Co 9.16).

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

É correto usar os termos evangelização e evangelismo, pois a evangelização depende 
do evangelismo. Uma é a teoria e a outra, a prática.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“O mandato para as missões acha-se em cada evangelho e em Atos dos Apóstolos. 
Porque toda a autoridade nos céus e na terra foi entregue a Jesus (Mt 28.19,20).
‘Vão’ (gr. poreuthentes) não é um imperativo. Significa, literalmente, ‘tendo ido’. 
Jesus toma por certo que os crentes irão, quer por vocação, por lazer, ou por 
perseguição. O único imperativo nesse trecho bíblico é ‘façam discípulos’
(gr. mathêteusate), que inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Marcos 16.15 também registra esse mandamento: ‘Tendo ido por todo o mundo, 
proclamem (anunciem, declarem e demonstrem) as boas-novas a toda a criação’ 
(tradução literal)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva 
Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.584).

II. POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR

Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a 
tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãos até que o mundo 
todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).

1. É um mandamento de Jesus. Temos de evangelizar porque, acima de tudo, é uma 
ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8). 
Logo, não há o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e 
dos obreiros; é um dever de todo aquele que se diz discípulo do Nazareno.
Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido. 
Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes 
religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação 
(At 4.20).

2. É a maior expressão de amor da Igreja. A Igreja Primitiva, amando intensamente 
a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46). 
O amor daqueles crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua 
postura era mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e 
crianças aos pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua 
paixão evangelística (1Ts 1.8).
Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos 
continuar evangelizando os de perto e os de longe.

3. O mundo jaz no maligno. Implementemos a evangelização, pois muitos são os que 
caminham a passos largos para o inferno (1Jo 5.19). Diante dessa multidão, não 
podemos ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela 
devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Precisamos 
evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das 
cadeias espirituais (Jd vv.22,23).

4. Porque Jesus em breve virá. Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços 
na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave 
e urgente: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a 
noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá. 
O que temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias 
perante o Senhor da Seara.

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

A evangelização é um mandamento de Jesus. É também a maior expressão de amor, 
pois o mundo jaz no maligno e em breve Jesus voltará.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Evangelismo pessoal é a obra de falar de Cristo aos perdidos individualmente: é 
levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1.41,42; At 8.30).
A importância do evangelismo pessoal vê-se no fato de que a evangelização dos 
pecadores foi o último assunto de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu. 
Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).
O alvo do evangelismo pessoal é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e 
edificar os crentes.

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Ganhar alma foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10). 
Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão 
(1Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para 
Jesus é para os pregadores, pastores e obreiros em geral. 

Contentam-se em,comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto 
os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara (Jo 4.35). 
O ‘ide’ de Jesus para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo 
especial de salvos,mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado. 

Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos. 
Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas. 
Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus,se propuser isso agora 
em seu coração. 
A chamada especial de Deus para o ministério 
está reservada a determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas 
é feita a todos os crentes.

O evangelismo pessoal, como já vimos acima, vai além do pecador perdido: ele 
alcança também o desviado e o crente necessitado de conforto, direção, ânimo e 
auxílio. Ele reaviva a fé e a esperança nas promessas das Santas Escrituras” 
(GILBERTO, Antonio. Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.10)

III. COMO EVANGELIZAR 

A missão de pregar a todos, em todos os lugares e em todo tempo, inclui a 
evangelização pessoal, coletiva, nacional e transcultural. Neste tópico, destaquemos 
o exemplo de Cristo, o evangelista por excelência.

1. Evangelização pessoal. Em vários momentos de seu ministério, o Senhor Jesus 
consagrou-se à evangelização pessoal. Na calada da noite, recebeu Nicodemos, a 
quem falou do milagre do novo nascimento (Jo 3.1-16). 
E, no ardor do dia, mostrou à mulher samaritana a eficácia da água da vida (Jo 4.1-24).
Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de Cristo. 
Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é (Pv 11.30).

2. Evangelização coletiva. Cristo dedicou-se também ao evangelismo coletivo. 
Ele aproveitava ajuntamentos e concentrações, a fim de expor o Evangelho do 
Reino. As multidões também precisam ser alcançadas com a pregação do Evangelho, 
para que todos ouçam a mensagem da cruz. Voltar à prática do evangelismo em massa 
é uma necessidade urgente.

3. Evangelismo nacional. Em seu ministério terreno, Jesus era um judeu inserido na 
sociedade judaica, falando-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura
israelita era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53). 
Cristo viveu como judeu e, como judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição, anunciou o 
Evangelho do Reino às ovelhas perdidas da Casa de Israel.

4. Evangelismo transcultural. Embora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas 
da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus não deixou de evangelizar pessoas de outras 
culturas e nacionalidades. Atendeu a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o servo 
do centurião romano (Mt 8.5-11). E não foram poucos os seus contatos com os 
samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9).
É chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o gemido das 
nações, tribos e povos não alcançados.

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Podemos evangelizar de forma pessoal e coletiva. Também podemos evangelizar 
nosso país e as nações.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

“Como devemos evangelizar
Para começar, o ganhador de almas tem de ter experiência própria de salvação. 
É um paradoxo alguém conduzir um pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o 
Salvador. Isto é apontar o caminho do céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve 
ter experiência própria da salvação.

Estando nosso coração cheio da Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12.34).
É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia;
conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao 
volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar almas 
é preciso‘começar pela Escritura’ (At 8.35).

Aquilo que a eloquência, o argumento e a persuasão humana não podem fazer, 
a Palavra de Deus faz, quando apresentada sob a unção do Espírito Santo. 
Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra, está pondo um espelho diante do 
homem. Deixe o pecador mirar-se neste maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele 
aborrecerá a si mesmo ao ver sua situação deplorável.

Está escrito que ‘pela lei vem o conhecimento do pecado’ (Rm 3.20). 
Através da poderosa Palavra de Deus, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque, 
conforme Isaías 1.6. No estudo da obra de ganhar almas, há muito proveito no 
manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto. 

Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experiências 
adquiridas, o desafio,o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço. 
A igreja de Éfeso foiprofundamente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali 
durante três anos, expondo todo o conselho de Deus (At 20.27-31). 
Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a diferença entre essas duas igrejas 
através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios)” (GILBERTO, Antonio. 
Prática do Evangelismo Pessoal. 
1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.30).

CONCLUSÃO

Evangelizar é a missão de todo crente. Quer obreiro, quer leigo, ganhar almas é o seu 
dever. Na crise atual, muitos são os que, desesperados, buscam um salvador. 
Mas apenas a Igreja de Cristo pode mostrar o caminho da salvação. 
É hora de evangelizar e de fazer missões. Arranquemos as almas perdidas das garras de 
Satanás.

PARA REFLETIR 
A respeito da missão da Igreja, responda:

Qual a urgência máxima da Igreja?
A evangelização.

Qual a diferença entre evangelismo e evangelização?
Evangelismo: É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho 
evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e 
do Novo Testamento. Evangelização. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, 
quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra.

Por que devemos evangelizar?
É um mandamento de Jesus; é a maior expressão de amor da Igreja; o mundo jaz no 
maligno; e porque Jesus em breve virá.

Como devemos evangelizar?
Evangelização pessoal, evangelização coletiva, evangelismo nacional e evangelismo 
transcultural.

Por que Jesus é o evangelista por excelência?
Porque Ele amou o mundo de tal maneira que deu a sua vida na cruz para perdão dos 
nossos pecados.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Evangelizar, a suprema missão da Igreja

Desde o tempo apostólico, a Igreja teve o entendimento de que a natureza da sua 
existência é dependente do ato de proclamar o Evangelho a toda a humanidade. 
Após o derramamento de Pentecostes, a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho 
era proclamar com alegria e amor o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo 
ouvinte quebrantasse o coração e se rendesse à soberania de Cristo (At 2.37).

A mudança de foco Infelizmente, em muitos lugares hoje, a igreja não tem mais anunciado 
o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem mudado o foco do seu anúncio. 
Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação apostólica era resumida em “Cristo foi crucificado”, 
“Mas ressuscitou ao terceiro dia” e “Arrependei-vos e crede no Evangelho!”. 

Porém, hoje,em muitos lugares, não é mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que 
apresentam o convite de salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos 
apresentavam, honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incómoda 
sensação de que esse comportamento não é mais a regra.

Crentes, mas sem saber em que crêem Não é difícil conhecermos pessoas que frequentam 
um templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas quando perguntadas sobre 
como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto ouviremos: 
“Aquele que resolve todos os meus problemas” 
ou “Quem me faz prosperar”; ou ainda “Aquele que me faz triunfar”. 

Embora não sejam teses mentirosas, esses relatos não são o testemunho que os santos 
apóstolos deram a vida toda, entregando as próprias vidas a fim de salvar pessoas 
da perdição eterna. 
Para a nossa tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que nunca 
ouviram sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.

Um convite Por isso, o presente trimestre é um convite para a Igreja de Cristo 
recuperar a alegria de comunicar o Evangelho genuíno. As fórmulas são muitas! 
É preciso buscar todos os meios disponíveis para evangelizarmos. 
Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão ou da internet, 
mas principalmente no relacionamento pessoal. 

As melhores e mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma 
praça de alimentação, na rua, em uma casa, nas escola, num shopping, no consultório 
médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como ônibus, 
táxi, avião etc. 

O contexto muda, pois o mundo está em constante transformação, mas 
o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo Crucificado, o Cristo 
Ressuscitado e fazer o convite ao arrepender.

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Lição 8 - Escola Dominical - CPAD - 1º trimestre 2016 - A GRANDE TRIBULAÇÃO

Conteúdo Completo da lição + ilustrações. 
Estudos bíblicos da escola dominical cpad. 
A ebd traz as mais valiosas lições da bíblia para edificação e salvação da família.





Lição 8

TEXTO ÁUREO
"Como guardaste a palavra da minha paciência,também te guardarei da hora da tentação 
que ha de vir sobre todo o mundo,para tentar os que habitam na terra" Ap 3.10

VERDADE PRÁTICA

Depois que os Crentes em Jesus tiverem sido arrebatados,a Grande tribulação começará na terra





LEITURA DIÁRIA

Segunda - Mt 26.41      O crente precisa estar sempre em constante oração e vigilância
Terça -      Mt 24.21      Haverá um tempo de muita aflição na Terra
Quarta -   1Ts 1.10        A Igreja de Cristo não passará pela Grande Tribulação
Quinta -   Ap 13.1          A besta que subiu do mar será um dos cúmplices de Satanás
Sexta -     Ap 13.11,18   O número da besta é número de homem: 666
Sábado -  Is 13.11          Deus, o justo Juiz, visitará e julgará a maldade do mundo com poder e glória



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 24.21,22; Apocalipse 7.13,14.

Mateus 24
21 — porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
22 — E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos escolhidos, serão abreviados aqueles dias.

Apocalipse 7
13 — E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são e de onde vieram?
14 — E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram de grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.



HINOS SUGERIDOS

70, 157 e 547 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Mostrar que depois do arrebatamento da Igreja terá início a Grande Tribulação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 


Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Saber o que será a Grande Tribulação;
II. Explicar a manifestação da trindade satânica na Grande Tribulação;
III. Compreender como será o juízo de Deus sobre o mundo.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Basta ler as manchetes dos jornais ou assistir aos noticiários para saber que as aflições deste mundo estão a cada dia pior. Temos visto o terror que os milhares de refugiados, vindo de diferentes nações, têm enfrentado para conseguir abrigo nos países europeus. Milhares de pessoas, inclusive crianças, morrem diariamente em busca de um lugar seguro e digno para viver. Todavia, nada se compara com a grande aflição que virá sobre a Terra durante a Grande Tribulação. Será um tempo de aflição e angústias incomuns. Porém aqueles que fazem parte da Igreja do Senhor não mais estarão neste mundo. A Grande Tribulação será o juízo de Deus sobre as nações ímpias que não se arrependeram de seus pecados. Este período de aflição vai durar sete anos e os que ficarem aqui na terra verão a manifestação do governo do Anticristo.

Que possamos viver em santidade, mantendo sempre as nossas vestes alvas, a fim de sermos arrebatados por Cristo.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Esta lição é uma advertência para todos aqueles que não querem ficar na Terra, quando a Igreja do Senhor for arrebatada. Veremos que depois do arrebatamento se dará a Grande Tribulação, o pior período da história da humanidade. Dos 22 capítulos do Apocalipse, 13 são dedicados a este acontecimento. Mais do que saber todos os detalhes deste período tenebroso, o cristão deve orar e vigiar (Mt 26.41), para não fazer parte dos que não subirão com a Igreja no arrebatamento.


PONTO CENTRAL 
Depois que a Igreja do Senhor subir aos céus para se encontrar com Ele, 
na Terra terá início a Grande Tribulação.



I. A GRANDE TRIBULAÇÃO



Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. 

Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11). Este período de aflição e angústias terá a duração de sete anos (Dn 9.27 a — “semana de anos”). Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar). 

Só os santos escaparão desse período tenebroso. Os avisos dos juízos de Deus são prova do seu amor, visando livrar da destruição aqueles que aceitam a Cristo e obedecem à sua Palavra. Será uma aflição “como nunca houve” na Terra (Mt 24.21; Ap 7.13,14).

É preciso ressaltar que a Igreja não é o prédio onde os crentes se reúnem, mas a comunidade de salvos em Jesus Cristo. 
A Palavra de Deus afirma que esta comunidade não passará pela Grande Tribulação: “[...] e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10). 

João, no Apocalipse, registrou o livramento da igreja de Filadélfia, um exemplo de Igreja que será arrebatada: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10; Is 57.1). Esta promessa é para todas as Igrejas do Senhor (Ap 3.13,22).



SÍNTESE DO TÓPICO (I) 
A Grande Tribulação será um tempo de angústia e aflição que virá sobre a Terra.



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“Grande Tribulação
Jesus alertou seus discípulos de que os últimos dias, aqueles imediatamente anteriores à sua segunda vinda, iriam compor o período de tempo mais tenebroso e traumático do que qualquer outro na história humana (Mt 24.21).
Os discípulos estavam familiarizados com o tempo de angústia descrito nesta profecia, pois muitos profetas já haviam alertado Israel sobre a vinda de um tal período de intenso sofrimento. Jeremias o chamara de ‘tempo de angústia para Jacó’ (Jr 30.7). O AT e o NT referem-se a ele por diversos nomes, como ‘Dia do Senhor’, ‘Septuagésima Semana’, ‘Dia da Desolação’, ‘Ira Vindoura’, ‘Hora do Julgamento’, ‘Tribulação’ e ‘Grande Tribulação’.
Tanto o profeta Daniel como o apóstolo João foram claros ao especificarem que esta fase durará sete anos. O perverso ‘príncipe que há de vir’ (o Anticristo, em Dn 9.26) firmará aliança com Israel, dando início a um tempo de sete anos. Ele então romperá esta aliança após três anos e meio, profanando o Templo reconstruído em Jerusalém. A Grande Tribulação será o mais terrível período de sofrimento e terror já experimentado pela humanidade. Apesar de perdurar por sete anos, a devastação neste tempo parecerá interminável para aqueles que perderam o arrebatamento e foram deixados na terra.
Diversas passagens bíblicas proféticas explicam que a Grande Tribulação incluirá:
1. Juízo sobre aqueles que rejeitaram o Salvador;
2. O fim da condescendência para com aqueles que se rebelam contra Deus;
3. Uma decisão para aqueles que devem escolher entre Cristo e o Anticristo;
4. Caos, a ponto de pôr em dúvida o ilusório sentimento de segurança do homem;
5. Um reavivamento sem precedentes e a maior colheita de almas na história humana” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.247-48).
  




II. A MANIFESTAÇÃO DA TRINDADE SATÂNICA NA GRANDE TRIBULAÇÃO


O Anticristo será aquele que se colocará no lugar de Cristo. Ele é a besta que João viu subindo “do mar” ou dos “povos” (Ap 13.1; Lc 21.25). O espírito dele já está no mundo (1Jo 2.18; 4.3). Com certeza, será um líder político e fará “grandes coisas” (Dn 7.8, 20,25). 
O Anticristo tem um “sinal”, um “nome” e um “número” (Ap 13.17). Seu número é 666 (Ap 13.18). Quem não tiver essa marca será morto (Ap 13.15) e não poderá comprar ou vender qualquer coisa durante o seu reinado (Ap 13.16,17).


A tentativa de um governo único pode ser vista na criação da Comunidade Europeia que conta hoje com cerca de 28 estados-membros. 
Os 10 chifres da Besta de Apocalipse 13.1 e 17.3 indicam que haverá um conglomerado de nações que aceitarão a liderança do Anticristo. 
Será a “ponta pequena” que Daniel viu que dominará os povos com muita eloquência (Dn 7.8) e fará guerra aos santos (Dn 7.25).

Ele, juntamente com o Diabo e o Anticristo, vão formar a chamada trindade satânica, que dominará o mundo após o arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus. O governo do Anticristo prevalecerá por três anos e meio (Dn 7.25-28), pois virá a vitória final de Cristo sobre todos os reinos, poderes humanos e malignos (Ap 12.10).



SÍNTESE DO TÓPICO (II) 
A trindade satânica será revelada ao mundo durante a Grande Tribulação.



SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A HEGEMONIA DO ANTICRISTO
Daniel foi o primeiro profeta a escrever sobre o empenho do Anticristo em formar um governo mundial. Durante o último século, diversos grupos têm trabalhado febrilmente nos bastidores em prol de um governo mundial único, sempre em nome da paz mundial. Tais condições estabelecerão as bases para a subida do Anticristo ao poder.
O vácuo espiritual deixado pelo desaparecimento de milhões de crentes também possibilitará que o Anticristo promova seus planos para estabelecer uma religião mundial única. Esta religião pagã reunirá todas as crenças, com exceção do cristianismo bíblico. Todavia, com a operação do Espírito Santo por meio dos 144.000 evangelistas e das duas testemunhas em Jerusalém, muitos virão a Cristo durante a Grande Tribulação, não obstante tal escolha, muito provavelmente, resulte em morte.

A MARCA DA BESTA
O Anticristo romperá seu tratado com a nação de Israel, profanará o Templo reconstruído em Jerusalém e matará as duas testemunhas que vinham proclamando o evangelho. Então assumirá o controle total do sistema monetário mundial, exigindo que todos levem sua marca; ou seja, a marca da besta (Ap 13.16,17)” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.249,50).






III. O JUÍZO DE DEUS SOBRE O MUNDO (Ap 6.1-17; 8.1-14)
João viu um livro “escrito por dentro e por fora” com sete selos. Ninguém podia abrir tal livro. Jesus é o único digno de abri-lo e desatar os sete selos. João contemplou o livro onde estão registrados os juízos de Deus que virão sobre a humanidade. 

Com a abertura do primeiro selo se dará os primeiros dos três julgamentos.
Quando o Primeiro Selo é aberto, surge um cavalo branco com um cavaleiro (Ap 6.1,2). Os cavalos representam o julgamento de Deus contra o pecado dos homens. 
A Bíblia não afirma que o cavaleiro montado no cavalo branco é Jesus Cristo, mas o Anticristo que virá seduzir as nações.


Ao abrir o segundo selo, João vê que outro cavalo saiu e desta vez ele é vermelho.
Este cavalo vermelho representa a guerra, o sangue que será derramado na Terra.


Haverá uma terrível guerra mundial.

O inimigo atacará Jerusalém, profanará o templo (Dn 8.13) e os

judeus são aconselhados a fugir para as montanhas (Mt 24.16).

Como resultado da guerra, haverá uma terrível fome, figurada pelo cavalo preto (Ap 6.5)


QUEM NÃO TIVER O SINAL DA BESTA não poderá comprar nem vender (Ap 13.17,18).
Haverá uma escassez nunca vista.


Na abertura do quarto selo, aparece um cavalo amarelo, simbolizando a morte que acontecerá em decorrência dos flagelos anteriores (Ap 6.7,8).




No quinto selo, João deixa de ver animais e tem a visão dos mártires que foram mortos na Grande Tribulação por sua fé em Cristo, por seu testemunho e amor à Palavra de Deus (Ap 6.9-11); estes são salvos em meio à Grande Tribulação.
Eles clamam por vingança contra os “que habitam sobre a terra” (Ap 6.10).




Vê-se um grande tremor de terra, eclipse total do sol, a lua fica vermelha, “estrelas” caem (meteoros), o espaço sideral se muda, os montes e ilhas são arrasados, os governantes da Terra, os poderosos e os povos se escondem, clamando que os montes caiam sobre eles, por causa da “ira do cordeiro” (Ap 6.12-17).

Não se sabe quantos morrerão nesse evento.

Quando o sétimo selo for aberto, o mundo já estará na segunda metade da Grande Tribulação e sete anjos tocarão sete trombetas.

São mais sete acontecimentos terríveis que cairão sobre a Terra, tipificados nas sete trombetas (Ap 8—11).



Sete anjos tocam sete trombetas, e vários acontecimentos catastróficos tem início: a vegetação é queimada; os mares são atingidos pela mortandade dos peixes; rios e fontes de água são prejudicados; o espaço sideral é abalado; demônios e anjos terríveis são soltos e atormentam os moradores da Terra; a terça parte dos homens morre pelas catástrofes enviadas por Deus como juízo sobre o mundo pecaminoso, que blasfema contra o Criador.

As sete taças da ira de Deus (Ap 15—16) representam as últimas pragas ou os últimos juízos de Deus sobre a humanidade ímpia (Sl 9.17). Sete anjos são encarregados de derramar esses juízos terríveis sobre os homens que rejeitaram a Cristo. No capítulo 16 de Apocalipse, são descritos os eventos das sete taças.



SÍNTESE DO TÓPICO (III) 
Deus julgará o mundo. 


SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Ira Divina
Até este ponto, os juízos infligidos à terra durante a Grande Tribulação são, em grande medida, consequências de atos humanos. Daqui em diante, contudo, os juízos são claramente sobrenaturais. Apocalipse 6.12-15 descreve um terremoto tão poderoso que ‘todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar’. Aparentemente, também ocorrem colossais erupções vulcânicas, escurecendo o céu e fazendo a lua parecer vermelha. O apóstolo João também escreve sobre objetos semelhantes a meteoritos caindo sobre a terra. As pessoas terão plena consciência de que testemunham a mão de Deus em ação (Ap 6.15-17).
Então saraiva, fogo e sangue cairão do céu, incendiando um terço das árvores e plantas da terra. Mais dois meteoros cairão do céu, matando um terço da vida marinha, destruindo um terço dos navios e envenenando um terço da água potável da terra. As trevas envolverão a terra, com a luz do sol e da lua sendo diminuída em um terço.
Apocalipse 9 descreve uma praga de criaturas semelhantes ao gafanhoto e picam as pessoas. Por cinco meses, essas criaturas atormentarão os incrédulos, mas não os matarão” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.249,250).



CONCLUSÃO

O cristão precisa viver em santidade para que não venha fazer parte da Grande Tribulação. Que jamais venhamos nos esquecer da recomendação bíblica: “Abstende-vos de toda aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5.22,23).

PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:

O que é a Grande Tribulação?
Segundo o Dicionário de Profecia Bíblica, a Grande Tribulação é um “período de aflição e angústias incomuns que terá início após o arrebatamento da Igreja. Deus, o justo Juiz, estará enviando sobre o mundo o seu juízo” (Is 13.11).

Quanto tempo vai durar a Grande Tribulação?
Terá a duração de sete anos.

Quando ocorrerá a Grande Tribulação?
Ela ocorrerá, entre o arrebatamento da Igreja e a vinda de Jesus em Glória (segunda fase, para reinar).

A Igreja passará pela Grande Tribulação?
A Igreja não passará pela Grande Tribulação.

Como é formada a trindade satânica?
O falso profeta, juntamente com o Diabo e o Anticristo.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A Grande Tribulação

Enquanto está ocorrendo no céu o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, na terra, após o Arrebatamento da Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico de sete anos entre o Arrebatamento da Igreja de Cristo e a Segunda Vinda gloriosa de Jesus Cristo ao mundo. O período da Grande Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou o profeta Daniel. Veja o gráfico abaixo:

As Escrituras mostram que o tempo da Grande Tribulaçao será marcado como o tempo da “ira de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”, da “angústia”, de “destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição” (1Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1Ts 5.3; Am 5.18; Dn 9.27; Is 24.1-4,20,21). 

Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os seus juízos àqueles que, conscientemente, se rebelaram contra o criador. Neste sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de pessoas fiéis, que sobreviveram aos ataques do Anticristo.

Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo — Ap 8—11) e do derramamento das taças (Ap 16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30).


Alguma considerações sobre a grande tribulação.

Alguns se arrependerão durante a grande tribulação
(porém a salvação sera a preço de sangue diante da recusa a marca da besta) 

A marca da besta será um grande sofisma
( o anticristo proporá um novo sistema de governo que realmente resolverá todos os problemas da humanidade 
mas a afastará definitivamente de Deus )
Segundo alguns estudiosos pode se tratar de um sistema universal de identificaçao de pessoas

O governo do anticristo é chamado pela biblia de "operaçao do erro" e virá todo tipo de engano e injustiça,
Engano porque ele enganará os que nao acreditaram nas profecias biblicas.
Injustiça porque usara de todos os recursos existentes pra levar a humanidade a pecar e se rebelar contra Deus e se incorrer na condenaçaão eterna

Neste periodo Deus vai Executar juízo sobre os que nao creram no evangelho.

Haverá alguns que nao terão chance nenhuma de se salvarem nem mesmo a preço de sangue 
pois a possibilidade de arrependimento lhes será tirada:
Sao os que nao creram no evangelho e fatalmente vao crer no engano.
Noutras palavras; Deus permitirá que venha uma mentira pra que creiam nela e sejam condenados posteriormente. 
"E por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira,afim de que sejam julgados
porque nao receberam o amor de Deus para que se salvassem" (2 Ts 2:8-11).

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