LIÇÕES BÍBLICAS CPAD - ADULTOS 3º Trimestre de 2016 - 3 de Julho de 2016
Título: O desafio da evangelização
Obedecendo o ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura.
Comentarista: Claudionor de Andrade
TEXTO ÁUREO
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho
mandado [...]” (Mt 28.19,20).
VERDADE PRÁTICA
Evangelizar é a missão mais importante e urgente da Igreja de Cristo;
não podemosadiá-la nem substituí-la.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 9.2
Jesus envia-nos a evangelizar
Terça — At 10.42
Evangelização e testemunho
Quarta — 2Tm 4.2
Evangelizar em todo tempo
Quinta — 2Co 2.12
Portas abertas à evangelização
Sexta — 1Co 1.17
A cruz de Cristo, a força do Evangelho
Sábado — 1Pe 1.12
A excelência da evangelização
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Marcos 16.9-20.
9 — E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana,
apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10 — E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam
tristes e chorando.
11 — E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12 — E, depois, manifestou-se em outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo.
13 — E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
14 — Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente,
e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem
crido nos que o tinham visto já ressuscitado.
15 — E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16 — Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 — E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios;
falarão novas línguas;
18 — pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará
dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
19 — Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à
direita de Deus.
20 — E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o
Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
HINOS SUGERIDOS
18, 38 e 227 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a evangelização é a missão suprema da Igreja.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.
Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos sub tópicos.
I. Conhecer a diferença entre evangelismo e evangelização;
II. Mostrar como devemos evangelizar;
III. Explicar o porquê da evangelização.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudarmos a
respeito da missão mais importante da Igreja: a evangelização.
Essa missão não é somente da liderança, mas todo crente tem a responsabilidade
de anunciar as Boas-Novas.
O comentarista do trimestre é o pastor Claudionor de Andrade — escritor, conferencista,
consultor doutrinário e teológico da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Que possamos anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, ajudando as pessoas a trilhar os caminhos
do Senhor, pois em breve Jesus virá.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Se não levarmos o Evangelho até aos confins da Terra, jamais seremos reconhecidos
como discípulos de Jesus. Desde o início de seu ministério, Ele sempre fez questão de
realçar a natureza evangelizadora de sua missão e da tarefa que nos confiou
(Mc 16.15; Lc 8.1). Nenhum outro trabalho é tão importante e urgente quanto a
evangelização.
A Igreja, por ser Igreja, não pode ignorar as exigências da Grande Comissão:
Evangelizar a todos, em todo tempo e lugar (Mt 24.14).
A evangelização compreende, também, o discipulado, o batismo e a integração
do novo convertido. Se crermos, de fato, que Cristo morreu e ressuscitou para
redimir-nos do inferno, não nos calaremos acerca de tão grande salvação (Hb 2.3).
Aproveitemos todas as oportunidades para falar de Cristo, pois grande será a colheita
de almas para o Reino de Deus.
PONTO CENTRAL
A missão suprema da Igreja é a evangelização.
I. EVANGELISMO E EVANGELIZAÇÃO
Evangelismo ou evangelização? Neste tópico, veremos que ambos os termos são
igualmente corretos, pois a evangelização depende do evangelismo. Se este é a teoria,
aquela é a prática.
1. Evangelismo. É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho
evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do
Antigo e do Novo Testamentos (Gn 12.1,2; Is 11.9; Mt 28.19,20; At 1.8).
O evangelismo fornece também as bases metodológicas, a fim de que os
evangelizadores cumpram eficazmente a sua tarefa (2Tm 2.15).
2. Evangelização. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho, quer pessoal,
quer coletivamente, até aos confins da Terra, levando-nos a cumprir plenamente o
mandato que Jesus nos delegou (At 1.8).
A evangelização não é um trabalho opcional da Igreja, mas uma obrigação de cada
seguidor de Cristo (1Co 9.16).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
É correto usar os termos evangelização e evangelismo, pois a evangelização depende
do evangelismo. Uma é a teoria e a outra, a prática.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O mandato para as missões acha-se em cada evangelho e em Atos dos Apóstolos.
Porque toda a autoridade nos céus e na terra foi entregue a Jesus (Mt 28.19,20).
‘Vão’ (gr. poreuthentes) não é um imperativo. Significa, literalmente, ‘tendo ido’.
Jesus toma por certo que os crentes irão, quer por vocação, por lazer, ou por
perseguição. O único imperativo nesse trecho bíblico é ‘façam discípulos’
(gr. mathêteusate), que inclui batizá-los e ensiná-los continuamente.
Marcos 16.15 também registra esse mandamento: ‘Tendo ido por todo o mundo,
proclamem (anunciem, declarem e demonstrem) as boas-novas a toda a criação’
(tradução literal)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.584).
II. POR QUE TEMOS DE EVANGELIZAR
Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo a
tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãos até que o mundo
todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).
1. É um mandamento de Jesus. Temos de evangelizar porque, acima de tudo, é uma
ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc 24.46,47; At 1.8).
Logo, não há o que se discutir: evangelizar não é uma obrigação apenas do pastor e
dos obreiros; é um dever de todo aquele que se diz discípulo do Nazareno.
Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido.
Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes
religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e determinação
(At 4.20).
2. É a maior expressão de amor da Igreja. A Igreja Primitiva, amando intensamente
a Cristo, evangelizava sem cessar, pois também amava as almas perdidas (At 2.42-46).
O amor daqueles crentes não se perdia em teorias, mas era efetivo e prático; sua
postura era mais do que suficiente para levar milhares de homens, mulheres e
crianças aos pés do Salvador. A igreja em Tessalônica também se fez notória por sua
paixão evangelística (1Ts 1.8).
Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém precisamos
continuar evangelizando os de perto e os de longe.
3. O mundo jaz no maligno. Implementemos a evangelização, pois muitos são os que
caminham a passos largos para o inferno (1Jo 5.19). Diante dessa multidão, não
podemos ficar indiferentes. Uns acham-se aprisionados pelas drogas. Outros, pela
devassidão e pela violência. E outros, ainda, por falsas religiões. Precisamos
evangelizar esses cativos. Somente Jesus Cristo pode libertar os oprimidos das
cadeias espirituais (Jd vv.22,23).
4. Porque Jesus em breve virá. Finalmente, empreguemos todos os nossos esforços
na evangelização, porque o Senhor Jesus não tarda a voltar. Sua advertência é grave
e urgente: “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a
noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). Sim, Jesus em breve virá.
O que temos feito em prol da evangelização? Não podemos comparecer de mãos vazias
perante o Senhor da Seara.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A evangelização é um mandamento de Jesus. É também a maior expressão de amor,
pois o mundo jaz no maligno e em breve Jesus voltará.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Evangelismo pessoal é a obra de falar de Cristo aos perdidos individualmente: é
levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1.41,42; At 8.30).
A importância do evangelismo pessoal vê-se no fato de que a evangelização dos
pecadores foi o último assunto de Jesus aos discípulos antes de ascender ao céu.
Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo da evangelização do mundo (Mc 16.15).
O alvo do evangelismo pessoal é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados e
edificar os crentes.
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Ganhar alma foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10).
Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo alvo e visão
(1Co 9.20). Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para
Jesus é para os pregadores, pastores e obreiros em geral.
Contentam-se em,comodamente sentados, ouvir os sermões, culto após culto, enquanto
os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da seara (Jo 4.35).
O ‘ide’ de Jesus para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um grupo
especial de salvos,mas a todos, indistintamente, como bem revela o texto citado.
Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos.
Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas.
Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus,se propuser isso agora
em seu coração.
A chamada especial de Deus para o ministério
está reservada a determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas
é feita a todos os crentes.
O evangelismo pessoal, como já vimos acima, vai além do pecador perdido: ele
alcança também o desviado e o crente necessitado de conforto, direção, ânimo e
auxílio. Ele reaviva a fé e a esperança nas promessas das Santas Escrituras”
(GILBERTO, Antonio. Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.10)
III. COMO EVANGELIZAR
A missão de pregar a todos, em todos os lugares e em todo tempo, inclui a
evangelização pessoal, coletiva, nacional e transcultural. Neste tópico, destaquemos
o exemplo de Cristo, o evangelista por excelência.
1. Evangelização pessoal. Em vários momentos de seu ministério, o Senhor Jesus
consagrou-se à evangelização pessoal. Na calada da noite, recebeu Nicodemos, a
quem falou do milagre do novo nascimento (Jo 3.1-16).
E, no ardor do dia, mostrou à mulher samaritana a eficácia da água da vida (Jo 4.1-24).
Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de Cristo.
Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é (Pv 11.30).
2. Evangelização coletiva. Cristo dedicou-se também ao evangelismo coletivo.
Ele aproveitava ajuntamentos e concentrações, a fim de expor o Evangelho do
Reino. As multidões também precisam ser alcançadas com a pregação do Evangelho,
para que todos ouçam a mensagem da cruz. Voltar à prática do evangelismo em massa
é uma necessidade urgente.
3. Evangelismo nacional. Em seu ministério terreno, Jesus era um judeu inserido na
sociedade judaica, falando-lhes em sua própria língua. Sua identificação com a cultura
israelita era perfeita (Jo 4.9). Ele não podia esconder sua identidade hebreia (Lc 9.53).
Cristo viveu como judeu e, como judeu, morreu (Mt 27.37). Nessa condição, anunciou o
Evangelho do Reino às ovelhas perdidas da Casa de Israel.
4. Evangelismo transcultural. Embora sua missão imediata fosse redimir as ovelhas
da Casa de Jacó (Mt 15.24), Jesus não deixou de evangelizar pessoas de outras
culturas e nacionalidades. Atendeu a mulher siro-fenícia (Mc 7.26). Socorreu o servo
do centurião romano (Mt 8.5-11). E não foram poucos os seus contatos com os
samaritanos (Lc 17.16; Jo 4.9).
É chegado o momento de olharmos além de nossas fronteiras, ouvindo o gemido das
nações, tribos e povos não alcançados.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Podemos evangelizar de forma pessoal e coletiva. Também podemos evangelizar
nosso país e as nações.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“Como devemos evangelizar
Para começar, o ganhador de almas tem de ter experiência própria de salvação.
É um paradoxo alguém conduzir um pecador a Cristo, sem ele próprio conhecer o
Salvador. Isto é apontar o caminho do céu sem conhecê-lo. Quem fala de Jesus deve
ter experiência própria da salvação.
Estando nosso coração cheio da Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt 12.34).
É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático da Bíblia;
conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também quanto ao
volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar almas
é preciso‘começar pela Escritura’ (At 8.35).
Aquilo que a eloquência, o argumento e a persuasão humana não podem fazer,
a Palavra de Deus faz, quando apresentada sob a unção do Espírito Santo.
Ela é qual espelho. Quando você fala a Palavra, está pondo um espelho diante do
homem. Deixe o pecador mirar-se neste maravilhoso espelho. Assim fazendo, ele
aborrecerá a si mesmo ao ver sua situação deplorável.
Está escrito que ‘pela lei vem o conhecimento do pecado’ (Rm 3.20).
Através da poderosa Palavra de Deus, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque,
conforme Isaías 1.6. No estudo da obra de ganhar almas, há muito proveito no
manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto.
Há livros deste tipo que focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experiências
adquiridas, o desafio,o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço.
A igreja de Éfeso foiprofundamente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali
durante três anos, expondo todo o conselho de Deus (At 20.27-31).
Em Corinto ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a diferença entre essas duas igrejas
através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios)” (GILBERTO, Antonio.
Prática do Evangelismo Pessoal.
1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.30).
CONCLUSÃO
Evangelizar é a missão de todo crente. Quer obreiro, quer leigo, ganhar almas é o seu
dever. Na crise atual, muitos são os que, desesperados, buscam um salvador.
Mas apenas a Igreja de Cristo pode mostrar o caminho da salvação.
É hora de evangelizar e de fazer missões. Arranquemos as almas perdidas das garras de
Satanás.
PARA REFLETIR
A respeito da missão da Igreja, responda:
Qual a urgência máxima da Igreja?
A evangelização.
Qual a diferença entre evangelismo e evangelização?
Evangelismo: É a doutrina cujo objetivo é fundamentar biblicamente o trabalho
evangelístico da Igreja de Cristo, de acordo com as narrativas e proposições do Antigo e
do Novo Testamento. Evangelização. É a prática efetiva da proclamação do Evangelho,
quer pessoal, quer coletivamente, até aos confins da Terra.
Por que devemos evangelizar?
É um mandamento de Jesus; é a maior expressão de amor da Igreja; o mundo jaz no
maligno; e porque Jesus em breve virá.
Como devemos evangelizar?
Evangelização pessoal, evangelização coletiva, evangelismo nacional e evangelismo
transcultural.
Por que Jesus é o evangelista por excelência?
Porque Ele amou o mundo de tal maneira que deu a sua vida na cruz para perdão dos
nossos pecados.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Evangelizar, a suprema missão da Igreja
Desde o tempo apostólico, a Igreja teve o entendimento de que a natureza da sua
existência é dependente do ato de proclamar o Evangelho a toda a humanidade.
Após o derramamento de Pentecostes, a Igreja não teve dúvida de que o seu caminho
era proclamar com alegria e amor o Cristo Crucificado e Ressurreto a fim de que todo
ouvinte quebrantasse o coração e se rendesse à soberania de Cristo (At 2.37).
A mudança de foco Infelizmente, em muitos lugares hoje, a igreja não tem mais anunciado
o Cristo Crucificado e Ressurreto, pois tem mudado o foco do seu anúncio.
Ora, antigamente, a “fórmula” da pregação apostólica era resumida em “Cristo foi crucificado”,
“Mas ressuscitou ao terceiro dia” e “Arrependei-vos e crede no Evangelho!”.
Porém, hoje,em muitos lugares, não é mais assim. Graças a Deus, ainda há igrejas que
apresentam o convite de salvação com o mesmo propósito com o qual os santos apóstolos
apresentavam, honrando a Cristo e às Sagradas Escrituras. Mas, temos a incómoda
sensação de que esse comportamento não é mais a regra.
Crentes, mas sem saber em que crêem Não é difícil conhecermos pessoas que frequentam
um templo e que se dizem membros de uma igreja evangélica, mas quando perguntadas sobre
como Jesus Cristo foi apresentado a elas, de pronto ouviremos:
“Aquele que resolve todos os meus problemas”
ou “Quem me faz prosperar”; ou ainda “Aquele que me faz triunfar”.
Embora não sejam teses mentirosas, esses relatos não são o testemunho que os santos
apóstolos deram a vida toda, entregando as próprias vidas a fim de salvar pessoas
da perdição eterna.
Para a nossa tristeza, atualmente, é possível encontrar membros de igreja que nunca
ouviram sobre a gravidade e a seriedade do problema do pecado.
Um convite Por isso, o presente trimestre é um convite para a Igreja de Cristo
recuperar a alegria de comunicar o Evangelho genuíno. As fórmulas são muitas!
É preciso buscar todos os meios disponíveis para evangelizarmos.
Não apenas o eletrônico, digital, por intermédio da televisão ou da internet,
mas principalmente no relacionamento pessoal.
As melhores e mais eficazes evangelizações se deram num bate papo de uma
praça de alimentação, na rua, em uma casa, nas escola, num shopping, no consultório
médico, na sala de aula, numa roda de colegas, no transporte público como ônibus,
táxi, avião etc.
O contexto muda, pois o mundo está em constante transformação, mas
o objetivo da mensagem é o mesmo: apresentar o Cristo Crucificado, o Cristo
Ressuscitado e fazer o convite ao arrepender.
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